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27 Março 2019

“Como toda guerra, a do Iraque foi produto de uma grande mentira, uma mentira propagada por quase todos os principais meios de comunicação (com algumas notáveis exceções) e por uma classe intelectual profissional vinculada ao poder, e todos estes, até hoje em dia, jamais pagaram as consequências e muito menos precisaram prestar contas por sua cumplicidade”, escreve o jornalista David Brooks, em artigo publicado por La Jornada, 25-03-2019. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

A semana passada marcou o 16º aniversário da guerra dos Estados Unidos no Iraque, algo que quase ninguém nas ruas, universidades, cafés, antros, parques e edifícios governamentais registrou, e menos ainda comentou. Nem o comandante-chefe. Essa e as outras guerras já se tornaram parte do ruído de fundo deste país. Uma guerra a mais, uma mentira a mais.

Esta mentira custou mais de 190.000 civis mortos pela violência direta dessa guerra, quase 5.000 militares estadunidenses que pereceram, centenas de milhares de civis e militares feridos, e um custo maior de 2 bilhões de dólares até a data (e isso que não se trata da guerra ativa mais longa na história do país; essa tem 17 anos e está no Afeganistão), segundo o relatório Custos da Guerra, da Universidade Brown.

A grande mentira fez com que milhares de jovens estadunidenses – em sua grande maioria pobres e da classe trabalhadora – fossem enviados ao Iraque ou Afeganistão para matar e ferir outros jovens como eles. Os que regressaram, quando não em um caixão ou em uma maca, com feridas psicológicas de longo prazo, foram recebidos por uma população que, na verdade, se é que se recorda deles, prefere não prestar muita atenção em tudo isso, para além de render homenagens a nossos veteranos antes de uma partida de beisebol ou de futebol.

Certamente, é o único país na história onde se pode passar pelas ruas de todas as cidades e grandes povoados sem se dar conta, nem se recordar, que se está em meio não apenas de uma, mas de várias guerras.

Como toda guerra, a do Iraque foi produto de uma grande mentira, uma mentira propagada por quase todos os principais meios de comunicação (com algumas notáveis exceções) e por uma classe intelectual profissional vinculada ao poder, e todos estes, até hoje em dia, jamais pagaram as consequências e muito menos precisaram prestar contas por sua cumplicidade.

É uma guerra na qual se fabricou a justificativa diante de todos. Declarou-se que o Iraque tinha armas de destruição massiva, que era em parte responsável pelos atentados de 11-S, que era um Estado que oferecia refúgio a terroristas. Tudo isso foi falso. E se sabia naqueles mesmos momentos. Milhões de pessoas em algumas das maiores mobilizações antiguerra da história sabiam disso, não caíram no engano.

O objetivo não tinha nada a ver com democracia, liberdade, assistência humanitária, nem nada disso. Tinha o objetivo de mudança de regime e, sem falar, petróleo.

Entre os promotores mais ferozes da mentira no governo de George W. Bush estavam Elliot Abrams e John Bolton, junto a um amplo elenco dos próprios chefes de meios de comunicação e intelectuais de ‘tanques pensantes’, tanto conservadores como liberais, que hoje em dia convidam a todos para acreditarem em mais algumas, incluído o caso da Venezuela.

Conforme destaca o jornalista Matt Taibbi, do Rolling Stone, o dano que esta história (a guerra contra o Iraque) causou em nossas reputações coletivas ainda é pouco entendido no negócio (dos meios de comunicação), e ressalta que essa mancha não poderá ser limpa enquanto não enfrentarmos que foi muito ruim, e que é muito pior do que estamos admitindo, mesmo agora.

Quantas outras guerras repletas e justificadas com mentiras continuam hoje em dia? Há uma contra os imigrantes na fronteira (com desdobramento militar), outra permanente contra o narcotráfico, e sem contar as ações bélicas ativas de Washington em várias partes do mundo, incluídos pelo menos sete países que quase nenhum estadunidense pode sequer nomear.

Segundo o relatório Custos da Guerra, os Estados Unidos conduzem hoje em dia atividades antiterroristas em 80 países (40% dos países do planeta), gastaram mais de 5,9 bilhões nas guerras posteriores ao 11 de setembro de 2001, morreram um total de 480.000 pessoas no Iraque, Afeganistão e Paquistão, incluídos 244.000 civis por violência direta, quase tudo com justificativas enganosas.

As mentiras oficias custam muito caro, quase nunca para os mentirosos, mas, sim, para todos os demais. Essa é a verdade.

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